Subo e desço a mesma árvore todos os dias. Trepo, a custo, por entre as ramificações finas. Quando chego ao topo, estico a mão sobre os olhos, por causa do Sol, e fixo o horizonte. Mas só vejo vazio. Então desço, desiludida. E espero pelo dia seguinte, pela manhã seguinte, para voltar a subir.
sábado, 27 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
Décimo
Contar-te-ia um segredo
Dos tempos em que tive medo,
Porque voei alto de mais,
Porque ousei tocar o céu.
Dos tempos em que as estrelas se derretiam de doçura,
E transformavam-se em chuva
Com um estranho sabor a caramelo,
Que caía suavemente sob a pele.
Dos tempos em que eu e ele
Pintávamos os mundo com as cores do arco-íris.
Contar-te-ia mil segredos,
Dos tempos de mil medos,
Dos tempos em que amei.
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