quinta-feira, 14 de maio de 2009

Décimo Quarto



"And if I could be who you wanted


If I could be who you wanted,


All the time, all the time..."

sábado, 21 de março de 2009

Décimo terceiro


E se o caminho a percorrer a levasse a um abismo, receio que a solução não seria atirar-se mas sim voltar para trás, e percorrer um caminho diferente. Decerto chegaria a bom porto e viveria como jamais alguém havia vivido, e libertaria tudo o que guardava dentro de si, e seria feliz, mesmo que fosse por um breve momento da sua vida. E o coração dela adormeceria, ao som das ondas do mar, no pôr do sol mais lindo alguma vez visto, com a cabeça sobre o seu colo, sentindo a mão dele sobre os seus cabelos. Seria esse o momento que ficaria para toda a e t e r n i d a d e . (♥)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Décimo Segundo


Preto no branco. Com costas em pensamentos nus e crus. Turbilhoes de palavras que querem sair e milhoes de lágrimas que caem. Pela confusão de imagens dos caminhos que transporto, mostram-me o desvaneio intuitivo.. são planos imensos e dimensões estranhas no meu pedaço de coração bombeante. São retratos que quero e que nao procuro. Tenho tanto para dizer e tao pouco por falar.

Despi-me de um ano, e mergulhei noutro. Que este outro traga tudo o que o anterior não conseguiu dar ao mundo.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Décimo Primeiro


Subo e desço a mesma árvore todos os dias. Trepo, a custo, por entre as ramificações finas. Quando chego ao topo, estico a mão sobre os olhos, por causa do Sol, e fixo o horizonte. Mas só vejo vazio. Então desço, desiludida. E espero pelo dia seguinte, pela manhã seguinte, para voltar a subir.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Décimo


Contar-te-ia um segredo

Dos tempos em que tive medo,

Porque voei alto de mais,

Porque ousei tocar o céu.

Dos tempos em que as estrelas se derretiam de doçura,

E transformavam-se em chuva

Com um estranho sabor a caramelo,

Que caía suavemente sob a pele.

Dos tempos em que eu e ele

Pintávamos os mundo com as cores do arco-íris.

Contar-te-ia mil segredos,

Dos tempos de mil medos,

Dos tempos em que amei.

domingo, 8 de junho de 2008

Nono

Há um olhar de espanto em toda a parte. Não sei para que existem os dias. O meu destino pergunta-me para onde vou. Digo-lhe que não sei nada dessa palavra chamada futuro. Há abraços no mundo e, às vezes, isso devia bastar. Ouço o grito das ondas do mar. Afogam-se nessa sede exangue de repouso. Pela janela vejo o tempo cair. Nessa eterna esperança de o estancar. Eu caminho em direcção ao vento. um dia, hei-de lá chegar.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Oitavo


Há corações sem nome. Rodam dentro do mundo e brilham muito alto. Trazem mensagens de longe, feitas de infinito. e deixam cair pétalas de luz no escuro da noite. Há pessoas-navios que flutuam em estrelas cadentes. Têm as mãos cheias de mistério. Há corações a tocar trompete na linha do horizonte. E mundos inteiros por navegar.